Retentores radiais são elementos vedadores de graxas, fluidos, lubrificantes, gases entre outros para sistemas dinâmicos rotativos. Sua função principal é assegurar a estanqueidade (a ausência de vazamentos) de um eixo rotativo e uma base estacionária, através de uma carga prévia da borracha do lábio de vedação e da pressão da mola.
Os retentores de hoje são construídos e regulamentados conforme a norma DIN 3760/3761. Abaixo exemplificamos as principais formas construtivas:
O retentor modelo “A” ou R5 é composto por um anel metálico revestido de borracha, e sua vedação é auxiliada por uma mola helicoidal de tração. Por ser inteiramente recoberto de borracha, não sofre ataque de corrosão, não exige que o alojamento seja polido e produz vedação externa imediata.
É utilizado em sistemas com movimentos rotativos nas vedações de óleos, graxas e fluídos em geral, com ou sem pressão, em motores, redutores, mancais, linha automotiva, linha agrícola e linha industrial em geral.
O retentor modelo “AS” R2 é composto por um anel metálico revestido de borracha, e sua vedação é auxiliada por uma mola helicoidal de tração e também possui um guarda-pó que auxilia em sistemas que necessitam de proteção contra poeira, sujeira e partículas agressivas do ambiente. Por ser inteiramente recoberto de borracha, não sofre ataque de corrosão, não exige que o alojamento seja polido e produz vedação externa imediata.
Esse retentor é utilizado em sistemas com movimentos rotativos nas vedações de óleos, graxas e fluídos em geral, com ou sem pressão, em motores, redutores, mancais, linha automotiva, linha agrícola e linha industrial em geral.
O retentor modelo “B” A5 é composto por um anel metálico externo de estrutura rígida e sua vedação é auxiliada por uma mola helicoidal de tração. É tolerante a erros de montagem e exige acabamento polido do alojamento.
Esse retentor é utilizado em sistemas com movimentos rotativos nas vedações de óleos, graxas e fluídos em geral, com ou sem pressão, em motores, redutores, mancais, linha automotiva, linha agrícola e linha industrial em geral.
O retentor modelo “BS” A2 é composto por um anel metálico externo de estrutura rígida e sua vedação é auxiliada por uma mola helicoidal de tração e também possui um guarda-pó que auxilia em sistemas que necessitam de proteção contra poeira, sujeira e partículas agressivas do ambiente. É tolerante a erros de montagem e exige acabamento polido do alojamento.
É utilizado em sistemas com movimentos rotativos nas vedações de óleos, graxas e fluídos em geral, com ou sem pressão, em motores, redutores, mancais, linha automotiva, linha agrícola e linha industrial em geral.
O retentor modelo “C” B5 é composto por dois anéis metálicos, é blindado e sua vedação é auxiliada por uma mola helicoidal de tração. Por possuir uma estrutura extremamente rígida é indicado na confecção de retentores de grandes dimensões. É tolerante a erros de montagem e exige acabamento polido do alojamento.
É utilizado em sistemas com movimentos rotativos nas vedações de óleos, graxas e fluídos em geral, com ou sem pressão, em motores, redutores, mancais, linha automotiva, linha agrícola e linha industrial em geral.
O retentor modelo “CS” B2 é composto por dois anéis metálicos, é blindado e sua vedação é auxiliada por uma mola helicoidal de tração e também possui um guarda-pó que auxilia em sistemas que necessitam de proteção contra poeira, sujeira e partículas agressivas do meio ambiente. Por possuir uma estrutura extremamente rígida é indicado na confecção de retentores de grandes dimensões. É tolerante a erros de montagem e exige acabamento polido do alojamento.
É utilizado em sistemas com movimentos rotativos nas vedações de óleos, graxas e fluídos em geral, com ou sem pressão, em motores, redutores, mancais, linha automotiva, linha agrícola e linha industrial em geral.
Há séculos a necessidade de deslocar materiais de todo o tipo tem imposto desafios técnicos à humanidade em busca de tentar desenvolver suas atividades da forma menos dispendiosa possível.
Previamente à invenção do retentor, foram utilizados compostos lubrificantes como banha advinda de animais para tentar responder ao velho dilema da mecânica de tentar diminuir o atrito de um eixo com um cubo de roda. Porém, essa prática impôs novos desafios técnicos uma vez que o lubrificante tinha dificuldade de se manter no lugar e o acumulo de agregados e impurezas trouxe a necessidade de manutenções frequentes e tornava a pratica pouco eficiente.
Anos de aprimoramento tecnológico se passaram e o retentor como é mais comumente conhecido atualmente data do início dos anos 1900, a pedido de uma grande montadora de veículos pesados foi desenvolvido o primeiro retentor de graxa que se resumia em 2 chapas de aço e uma arruela de couro. Durante anos a principal matéria prima para a construção dos retentores era o couro, por ser maleável e disponibilizado com certa abundancia. A borracha sintética passou a ganhar espaço no desenvolvimento de vedações após a segunda Guerra mundial possibilitando assim o desenvolvimento dos retentores semelhantes aos que hoje conhecemos. Por um período a indústria utilizou amplamente em sua manutenção retentores desenvolvidos para atender as especificações automotivas por terem uma gama considerável de medidas disponíveis. Com o desenvolvimento da indústria surgiu a necessidade de desenvolver compostos específicos para atender à demanda da engenharia de manutenção mecânica moderna.
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